Seja por questões estéticas ou médicas, as lentes de contato vêm ganhando cada vez mais espaço. Segundo a Sociedade Brasileira de Lentes de Contato (SOBLEC), mais de dois milhões de brasileiros as utilizam em substituição aos óculos de grau.
Em geral, isso se deve ao avanço tecnológico que permitiu que as lentes ficassem mais práticas e confortáveis. Possibilitando que sua principal função, a de auxiliar na correção de distúrbios da visão, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia, fosse adotada por mais pessoas.
Como mencionado anteriormente, as lentes de contato são recomendadas para corrigir problemas na visão e antes de escolher o modelo, o paciente precisa ser examinado e avaliado pelo médico oftalmologista.
Após avaliação, ele determinará qual será a lente mais segura e adequada para cada tipo de problema, seja miopia, hipermetropia, astigmatismo ou presbiopia. Isso é necessário pois existem modelos esféricos, asféricos, tóricos e multifocais, além de diferentes materiais, que também definem a indicação para cada caso.
Não. Uma vez que a lente está posicionada diretamente sobre o olho (em contato com a córnea), o grau da receita para óculos não é o mesmo que o recomendado para as lentes.
Após ser confirmado a aptidão ao uso, o oftalmologista estabelece o melhor tipo de lente partindo do teste realizado em seu consultório e a necessidade e rotina do paciente (praticar atividades físicas, utilizar diariamente, corrigir alguma irregularidade, entre outros).
O número de horas de uso é estipulado pela capacidade da lente em transportar o oxigênio do ar para a córnea. Todavia, esse tempo não é igual para todos por causa de diferenças individuais influenciadas pela qualidade e quantidade do filme lacrimal.
Independentemente do modelo da lente de contato, é preciso ter uma solução de limpeza específica e um estojo para armazená-la e conservá-la.
O processo em si consiste na fricção e no enxágue das lentes com a solução, sendo necessário realizá-lo todos os dias ao retirá-las dos olhos.
Outros cuidados importantes sobre a higienização das lentes você pode conferir aqui.
Nunca! Isso porque, pela própria estrutura, a lente reduz a transmissão de oxigênio para a córnea. Ao fechar as pálpebras, essa redução é ainda maior. Por isso, deve ser evitada por longos períodos.
Em geral, não. Se ocorrerem, são em razão do uso, limpeza ou manutenção realizadas de maneira inadequada.
Em conclusão, são diversos os fatores a serem levados em consideração por quem deseja usufruir dos benefícios das lentes de contato. Desse modo, o acompanhamento com o oftalmologista é fundamental para garantir a proteção e o bem-estar do paciente.
